Anunciar na Globo abre oportunidades para empresas de todos os portes alcançarem um público massivo e diversificado.
A Globo opera um ecossistema multiplataforma com TV aberta (TV Globo), streaming (Globoplay) e portal de notícias (G1), oferecendo desde comerciais tradicionais até soluções digitais avançadas.
Este guia detalha como pequenas, médias e grandes empresas podem divulgar suas marcas em cada canal, cobrindo formatos disponíveis, processos de compra, investimentos típicos, contatos e estratégias conforme o porte do negócio.
Usaremos analogias simples e exemplos práticos para explicar cada conceito, tornando o conteúdo acessível mesmo a quem não é especialista em marketing.
Também apresentaremos tabelas comparativas para resumir formatos x meios de contratação em cada plataforma. Vamos começar explorando cada canal separadamente antes de comparar as opções.
TV Globo (TV Aberta)
A TV Globo é a emissora de TV aberta de maior alcance no Brasil – praticamente 99% da população é coberta pelo sinal, atingindo mais de 183 milhões de brasileiros. Isso a torna um meio poderoso para construir notoriedade de marca em massa.
Graças à rede de afiliadas regionais, anunciantes de todos os tamanhos encontram espaço na grade, seja em nível nacional ou local. A seguir, explicamos como funciona a publicidade na TV Globo.
Processo de compra de mídia e contratação (TV Globo)
Compra Nacional (Rede Globo)
Para campanhas de alcance nacional (ou em múltiplas regiões), geralmente por meio do time comercial da Globo ou via agências.
Grandes anunciantes negociam diretamente com a Globo (através do Globo Ads, sua plataforma comercial) pacotes de inserções em programas de audiência nacional (como novelas, telejornais, reality shows etc.).
O processo envolve escolher os programas/horários, formatos e duração dos comerciais, com contrato formal.
Compra Regional (Afiliadas)
Ideal para pequenas e médias empresas que desejam focar em sua região. A Globo possui 121 emissoras (afiliadas e próprias) pelo país. É possível comprar anúncios localmente, inseridos nos intervalos comerciais regionais.
As afiliadas têm horários destinados à publicidade local, permitindo alcançar apenas o público daquela área (ex: anunciar apenas em São Paulo, ou no interior de um estado).
A contratação é feita com o departamento comercial da afiliada correspondente ou via plataforma Globo Ads/Globo SIM.
Para anunciar na TV Globo, as empresas podem seguir dois caminhos principais conforme seu alcance desejado:
Para facilitar o acesso de pequenos anunciantes, a Globo lançou a plataforma Globo SIM de autoatendimento, onde o próprio empresário pode simular e contratar inserções na TV de forma online.
Nela, o anunciante define sua verba, público-alvo e região, e a ferramenta sugere um plano de mídia com os melhores programas e horários para seu anúncio.
Depois, pode-se produzir o comercial na própria plataforma (usando templates de vídeo e adicionando logo/imagens) ou fazer upload de um vídeo pronto. Todo o pagamento é realizado online, tornando o processo ágil e simples.
Em resumo, grandes empresas tendem a seguir a via tradicional (negociação direta via Globo Ads e agências), enquanto PMEs podem optar por plataformas digitais como o Globo SIM ou contato com afiliadas para campanhas sob medida.
Formatos disponíveis e suas vantagens (TV Globo)
Na TV Globo, os formatos publicitários se dividem em anúncios nos intervalos comerciais e ações dentro da programação. Cada formato tem características e benefícios únicos:
Comerciais de TV (intervalos comerciais)
São os tradicionais filmes publicitários de 15, 30 ou 60 segundos exibidos nos breaks entre os programas. Vantagem: alcance massivo imediato – é como colocar um outdoor na avenida mais movimentada do país, porém com áudio e vídeo cativando a atenção do espectador.
Um comercial no intervalo da novela das 21h, por exemplo, atinge milhões de pessoas simultaneamente, excelente para construir marca rapidamente.
Grandes empresas costumam usar comerciais de 30″ em rede nacional para lançar produtos ou campanhas institucionais.
Médias e pequenas empresas podem optar por comerciais mais curtos (p. ex. 15″) ou veiculações regionais/locais em horários específicos (como intervalos de telejornais locais), adequando o investimento.
Inserções em programas (merchandising)
Também chamadas de ações de merchandising, são inserções dentro do conteúdo dos programas. Exemplo: em um programa de variedades, o apresentador faz uma demonstração ou comentário sobre o produto, ou em uma novela a marca aparece em uma cena do cotidiano (produto posicionado naturalmente em cena).
A vantagem é a aproximação orgânica com o público – a mensagem vem integrada ao entretenimento, muitas vezes endossada por apresentadores ou personagens queridos, o que gera mais credibilidade. Uma analogia: é como se seu produto fosse indicado por um amigo de confiança (o apresentador) em pleno horário nobre.
A Globo oferece diferentes níveis de inserção: desde aparições sutis (produto na cena sem menção verbal) até ações com discurso – por exemplo, um quadro especial no programa feito sob medida para a marca.
Esse formato costuma ser negociado caso a caso via Estúdio Globo (equipe de branded content da Globo) e departamento comercial, garantindo que a inserção alinhe-se ao conteúdo do programa.
Grandes empresas frequentemente patrocinam quadros inteiros ou novelas (com vinhetas de “oferecimento”), enquanto negócios regionais podem, via afiliadas, patrocinar blocos de telejornais locais ou eventos regionais exibidos na TV.
A principal vantagem é engajamento: o público lembra mais da marca quando ela faz parte da história ou da cena.
Branded Content (conteúdo de marca): São projetos especiais em que a Globo cria conteúdo original alinhado à mensagem do anunciante. Na TV, isso pode se materializar como quadros patrocinados, mini-programas ou ações especiais dentro da programação.
Por exemplo, já houve casos de marcas patrocinando episódios temáticos em reality shows ou conteúdo editorial especial integrando a marca.
Vantagem: permite contar histórias envolvendo a marca de forma mais elaborada, gerando conexão emocional com o público. Pense nisso como um mini-filme ou reportagem feito sob medida para a empresa, aproveitando a qualidade de produção Globo.
O Estúdio Globo trabalha com o cliente para produzir e distribuir esse conteúdo de forma multiplataforma – muitas vezes uma ação de branded content pode começar na TV e se estender ao digital (G1, redes sociais, Globoplay).
Isso ancora a mensagem da marca no melhor contexto e momento, transferindo a credibilidade do conteúdo para o anunciante.
Todos os portes de empresa podem se beneficiar, adaptando a escala: uma pequena empresa local pode, via afiliada, ter um quadro no programa de comunidade; uma grande empresa pode lançar um especial nacional.
(Vale citar que durante a pandemia, muitas marcas usaram conteúdos patrocinados na Globo para passar informações úteis, aumentando lembrança de marca em 54% do público.
Além desses, a TV Globo também oferece patrocínio de programas (ter sua marca atrelada oficialmente a uma atração por uma temporada, com exposição no início/fim e chamadas) e vinhetas comerciais customizadas (p. ex., criar chamadas de intervalo personalizadas).
Essas modalidades são geralmente utilizadas por grandes anunciantes devido ao investimento e escopo. Em resumo, a TV aberta Globo proporciona visibilidade incomparável (pense na exposição como estar no horário de maior audiência do país) e formatos que vão do tradicional ao inovador, sempre prezando pela qualidade de produção.
Faixas de investimento (TV Globo)
Os investimentos para anunciar na TV Globo variam conforme o formato, o horário e o alcance (nacional vs. regional).
Grandes campanhas nacionais em horário nobre requerem orçamento elevado – historicamente, anunciar na grade da Globo foi associado a “centenas de milhares de reais (ou milhões)” para veicular uma campanha abrangente.
Por exemplo, um pacote nacional de comerciais de 30 segundos em novela ou futebol pode custar alguns milhões de reais, acessível principalmente a grandes marcas.
Por outro lado, há opções acessíveis para negócios locais. A rede de afiliadas permite entradas com valores bem menores: via Globo SIM, em alguns mercados, é possível iniciar por cerca de R$ 147 de investimento – isso para uma inserção local em horários menos concorridos.
Claro, essa é a porta de entrada mínima (como um “test-drive” da mídia); planos regionais típicos podem ficar na faixa de milhares a dezenas de milhares de reais por mês, dependendo da frequência e programas escolhidos.
Já patrocínios e ações de merchandising costumam ter pricing sob consulta (negociação individual), podendo variar de alguns dezenas de milhares (em âmbito local) até milhões (em rede nacional), de acordo com a complexidade do projeto.
Em resumo, pequenas empresas podem começar com alguns centenas de reais em mercados locais, médias empresas normalmente investem valores de 5 a 6 dígitos distribuídos em regiões ou em pacotes pontuais, e grandes anunciantes alocam orçamentos de 7 dígitos ou mais em campanhas nacionais multiplataforma.
Importante: a Globo oferece flexibilidade – por exemplo, um anunciante regional pode escalar gradativamente sua presença conforme o retorno, começando local e depois ampliando para estados vizinhos, etc.
Transparência de custos é garantida através de tabelas de preços oficiais (mídia kit) fornecidas pelo Globo Ads, que detalham os valores de comerciais por programa/faixa horária.
Canais de contato e plataformas usadas (TV Globo)
Para viabilizar a contratação, a Globo disponibiliza diversos canais de contato com o mercado anunciante:
Globo Ads: É a plataforma e central comercial da Globo. Por meio do site Globo Ads, agências e anunciantes conseguem informações sobre formatos, enviar propostas e falar com executivos. Também concentra ferramentas de planejamento e lista de preços para consulta.
Para uma empresa de médio/grande porte ou agências, o Globo Ads é a porta de entrada para negociar tanto TV quanto digital, contando com suporte de executivos de conta.
Afiliadas (departamentos comerciais regionais): Cada afiliada Globo possui uma equipe comercial local. Pequenas empresas podem entrar em contato direto com a emissora de sua região (por telefone, e-mail ou site local) para orientação de pacotes regionais.
Muitas afiliadas, como vimos no caso da TV Gazeta/ES, fazem campanhas educativas para captar pequenos anunciantes e oferecem condições especiais (como bônus de primeiras inserções). Assim, uma padaria ou loja de bairro pode negociar diretamente com a TV local um plano sob medida.
Plataforma Globo SIM: Conforme citado, esta é a ferramenta de autoatendimento. Disponível inicialmente em algumas regiões, e gradualmente expandindo para todo Brasil, permite que o anunciante faça tudo online – do planejamento à criação do comercial.
O Globo SIM é acessível via web (login no site Globo Ads ou específico da região, ex: globosim.globo) e é altamente recomendado para quem não tem agência ou conhecimento aprofundado, pois guia passo a passo. Inclusive, há incentivos promocionais para novos usuários (ex.: primeiro anúncio grátis ou bônus em créditos).
Estúdio Globo / Soluções Integradas: Para projetos especiais (como branded content ou ações customizadas), o contato é feito via equipe de Soluções Integradas de Publicidade da Globo, muitas vezes referida como Estúdio Globo.
Essa equipe multidisciplinar cuida de ideação, produção e entrega de conteúdo de marca. O caminho usual é: o anunciante (ou sua agência) apresenta um briefing ou objetivo, e junto com o Estúdio Globo desenvolvem a proposta.
Exemplos de contato: através do Globo Ads é possível ser direcionado para essas soluções, ou em eventos do mercado publicitário a Globo divulga esses serviços.
Em todos os casos, a Globo preza por atendimento consultivo – sobretudo para novos anunciantes, há FAQs, manuais e consultores disponíveis para tirar dúvidas (por exemplo, o FAQ do Globo Ads explica termos técnicos, e a iniciativa Globo University ou Masterclass Globo treina profissionais sobre como anunciar).
Para resumir: grandes empresas normalmente tratam via executivos dedicados do time Globo, PMEs podem usar o Globo Ads PME (seção especial do Globo Ads com linguagem simplificada) ou Globo SIM, e anúncios locais podem ser fechados diretamente com afiliadas, mantendo sempre o respaldo da estrutura Globo.
Estratégias recomendadas conforme o porte da empresa (TV Globo)
Pequenas Empresas: Foque em ações regionais de alto impacto local. A TV aberta pode parecer intimidadora, mas pelas afiliadas ela se torna viável.
Por exemplo, imagine uma pizzaria de bairro: ela pode anunciar nos intervalos do telejornal local da noite, atingindo seu público da cidade. Usando o Globo SIM, essa pizzaria consegue segmentar por região e escolher um programa popular local, garantindo que o investimento (mesmo modesto) gere retorno na forma de clientes da área.
Estratégias como patrocinar a previsão do tempo local ou veicular um comercial de 15 segundos no intervalo do meio-dia podem caber no orçamento. Além disso, pequenos negócios devem aproveitar promoções da Globo (como bônus de inserções para novos anunciantes).
A dica é começar pontual e medir resultados: por exemplo, divulgar uma oferta especial na TV e observar o aumento de buscas/vendas naquela semana. A TV, mesmo local, traz prestígio – ver sua marca na Globo aumenta a confiança do público.
Em suma, comece regional, com frequência suficiente para fixar a mensagem, e use a força da Globo para se posicionar como “a escolha confiável da cidade”.
Médias Empresas: Podem equilibrar alcance e investimento usando combinações de mídia regional + nacional segmentada. Imagine uma empresa de porte médio (por exemplo, um e-commerce de moda que atende vários estados).
Ela pode não ter verba para estar no horário nobre nacional todos os dias, mas pode selecionar inserções em praças estratégicas.
Estratégia recomendada: comprar comerciais em mercados prioritários (ex.: estado onde tem mais clientes) e ocasionalmente aproveitar posições nacionais em dias específicos (talvez na final de um reality show, ou durante um evento sazonal importante) para dar um pico de visibilidade.
Ao mesmo tempo, considerar ações de merchandising pontuais – por exemplo, patrocinar um quadro em um programa jovem da tarde se o público for esse, ou participar de uma ação no programa de variedades matinal mostrando seus produtos.
Esse tipo de integração agrega valor de marca sem requerer a frequência diária de um comercial tradicional. Além disso, médias empresas podem sincronizar a TV com digital: exibir um comercial regional na TV Globo e, simultaneamente, reforçar a mensagem no G1 regional (veremos adiante), criando uma campanha multitelas.
Em resumo, para médios anunciantes, a TV Globo deve ser usada de forma cirúrgica e complementar: escolha os canais/programas que mais conversam com seu público e distribua seu orçamento entre intervalos comerciais regulares e projetos especiais que gerem buzz (como um merchandising bem-humorado num show de auditório). Isso garante boa cobertura sem dispersão.
Grandes Empresas: Devem aproveitar toda a capacidade multiplataforma da Globo. A recomendação é construir campanhas 360°: comerciais em TV aberta para alcance amplo, patrocínio de programas ou novelas para associar a marca a conteúdos líderes de audiência, ações de branded content para engajar em profundidade e uso do Globoplay e G1 para complementar (detalharemos nesses canais).
Por exemplo, pense em uma montadora lançando um carro: ela pode fazer um comercial de 30″ no intervalo do Fantástico (máxima audiência no domingo), sponsor uma minissérie especial sobre viagens exibida dentro do programa de esportes (branded content mostrando o carro em uso) e ainda ter o nome atrelado a quadros do Jornal Nacional daquela semana.
Essa presença multiplataforma gera um impacto reforçado – o telespectador vê a marca em vários contextos, aumentando lembrança.
Grandes anunciantes também devem considerar compra sazonal de pacotes (Globo costuma oferecer pacotes em eventos como Copa do Mundo, eleições, festivais de música etc.) para surfar na alta audiência desses momentos.
A TV Globo oferece inclusive serviços de mensuração de resultado exclusivos para grandes clientes, como estudos de Brand Lift e Globo Tracking que medem o efeito da campanha na percepção do público.
Ou seja, a Globo não vende só espaço, mas ajuda a otimizar a campanha – algo que grandes empresas devem aproveitar.
Em suma, a estratégia para grandes marcas é estar presente de forma consistente e criativa: usar a força do “Plim-Plim” (apelido da Globo) para construir liderança de marca, combinando formatos tradicionais pela abrangência e formatos inovadores pela conexão profunda com a audiência.
(Dica geral: use analogias para planejar – pense na TV Globo como um palco gigante: pequenos negócios podem alugar um cantinho desse palco na sua cidade, médios podem escolher participar de atos específicos do show, e grandes podem patrocinar o espetáculo inteiro. Cada um, a seu modo, pode brilhar nesse palco.)
Globoplay (Streaming)
O Globoplay é a plataforma de streaming do Grupo Globo, que disponibiliza conteúdo via internet (VOD – vídeo sob demanda, e transmissão ao vivo dos canais).
Diferente da TV aberta linear, o Globoplay permite interatividade e segmentação de audiência, aproximando-se do modelo digital. Para anunciantes, o Globoplay abre formatos como vídeo online (antes ou durante a reprodução de conteúdo) e ações especiais na interface.
Com o crescimento do streaming no Brasil, inclusive com planos gratuitos com publicidade no Globoplay, este canal virou peça-chave para alcançar quem consome conteúdo fora da TV tradicional. A seguir, detalhamos como anunciar no Globoplay, os formatos disponíveis e estratégias.
Processo de compra de mídia e contratação (Globoplay)
A compra de mídia no Globoplay geralmente se enquadra na publicidade digital da Globo. Há duas situações principais: anúncios em conteúdo ao vivo (simulcast da TV) e anúncios em conteúdo on-demand ou na plataforma. Em ambos os casos, o processo se dá via Globo Ads (digital) ou por ferramentas programáticas:
Compra direta via Globo Ads (Programação Comercial Digital)
Grandes campanhas podem ser negociadas diretamente com o time comercial da Globo responsável pelo digital.
O anunciante pode reservar, por exemplo, uma certa quantidade de impressões de vídeo ou um patrocínio de uma série exclusiva. Essa negociação direta garante posições específicas e é similar a comprar espaço publicitário num site – porém aqui é dentro do streaming.
Caso uma marca queira, por exemplo, exibir seu vídeo publicitário para todos os usuários do Globoplay que assistirem ao episódio final de uma novela no streaming, isso pode ser acordado diretamente (às vezes como parte de um pacote junto com TV aberta).
Compra Programática
O Globoplay integra o ecossistema de mídia programática da Globo. A Globo possui o GAMA (Globo Ad Marketplace), uma plataforma DSP própria em parceria com Microsoft, que dá acesso ao inventário digital (incluindo vídeo e CTV – Connected TV do Globoplay) de forma automatizada.
Anunciantes ou agências podem usar o GAMA ou outras DSPs conectadas para comprar impressões de anúncios no Globoplay em tempo real, definindo segmentações (por exemplo, alcançar usuários de perfil X, ou durante tais conteúdos).
A programática traz flexibilidade: até pequenos e médios anunciantes podem participar através de leilão, definindo um orçamento diário para aparecer no Globoplay e demais sites Globo.
É “como um leilão eletrônico” que ocorre em milissegundos cada vez que um usuário dá play em um vídeo – se o perfil do usuário casar com o alvo do anunciante e o lance vencer, o anúncio aparece. Esse processo é muito eficiente para atingir públicos específicos sem negociar manualmente cada inserção.
Além dessas formas, Globo tem ofertado soluções self-service para digital. O Globo SIM, citado antes, contempla campanhas em portais digitais Globo também.
Pela plataforma, um pequeno empreendedor pode selecionar seu público e a plataforma inteligente distribui seus anúncios pelos sites da Globo (como Globo.com, G1, GE, Gshow etc.).
Embora o Globoplay não tenha sido mencionado explicitamente nesse trecho, é provável que os anúncios de vídeo digitais entrem no bolo de distribuição quando relevante.
Em resumo, qualquer tamanho de anunciante consegue comprar mídia no Globoplay: grandes via acordos diretos e PMEs via autoatendimento ou programático, tudo com o respaldo dos dados de audiência da Globo.
Importante salientar: para inserções publicitárias nos streams AO VIVO do Globoplay (espelhando a TV), existe uma tecnologia específica, o Globo DAI (Dynamic Ad Insertion), que permite trocar o comercial da TV linear por um segmentado no streaming.
Esse inventário do DAI é comercializado como produto separado (ver formatos a seguir), mas a contratação também ocorre via Globo Ads, pois envolve reservar espaço nos breaks das transmissões ao vivo na plataforma.
Em termos de operação, para o anunciante é quase transparente – ele fornece o vídeo e define o alvo, e a Globo insere dinamicamente nos streams online.
Por fim, vale mencionar que o Globoplay também exibe publicidade display em algumas interfaces (por ex., banners ou patrocinadores na homepage do app/site).
A contratação desses formatos de mídia display no Globoplay segue a mesma lógica dos portais: pode-se comprar diretamente (reserve um banner por X dias) ou programaticamente (almejando aparição no inventário do Globoplay).
A Globo Ads oferece um portfólio unificado digital, então geralmente o planejamento do anunciante abrange Globoplay + G1 + outros portais em conjunto, otimizando o alcance.
Formatos disponíveis e vantagens (Globoplay)
No Globoplay, os formatos de publicidade estão voltados principalmente para vídeo digital e algumas soluções inovadoras próprias do streaming. Vamos listar os principais:
Vídeos publicitários (Pre-roll, Mid-roll)
São vídeos de até 6, 15 ou 30 segundos exibidos antes ou durante a reprodução de um conteúdo no Globoplay. Equivalem aos “comerciais” do ambiente digital.
Por exemplo, ao assistir a um capítulo de novela no Globoplay (sob demanda), pode aparecer um anúncio de 15 segundos antes do vídeo começar (pre-roll) ou em pausas naturais (mid-roll, semelhante a um break comercial online).
Vantagem: segmentação e interatividade. Diferente da TV tradicional, aqui é possível exibir anúncios diferentes para cada usuário, baseados em dados demográficos ou comportamento.
Imagine duas pessoas assistindo ao mesmo jornal ao vivo pelo Globoplay: uma pode ver o comercial de um carro de luxo, enquanto outra assiste a um anúncio de um app de delivery – tudo determinado pelo perfil de cada um.
Essa publicidade segmentada garante mais relevância: o usuário tende a ver algo de seu interesse, aumentando as chances de engajamento.
Além disso, a plataforma digital permite métricas precisas (sabe-se quantos viram até o final, clicaram etc.).
A Globo reporta que a taxa de conclusão (VTR) desses vídeos segmentados no Globoplay ultrapassa 90%, um nível altíssimo, indicando que quase todos assistem até o fim (provavelmente porque não podem pular e o conteúdo é curto).
Para o anunciante, é o melhor dos mundos: impacto de TV com precisão de digital. Esse formato (vídeo ads segmentados) pode ser comprado tanto de forma garantida (compra direta) quanto em leilão programático.
Grandes marcas costumam negociar volumes grandes (ex: todos usuários 18-34 anos verão meu anúncio esta semana), enquanto pequenos anunciantes podem, via programática, inserir alguns milhares de impressões para determinado segmento e período.
A vantagem adicional é o ambiente brand-safe – anúncios no Globoplay aparecem dentro de conteúdo premium da Globo, evitando associações negativas que podem ocorrer em vídeos aleatórios da internet.
Globo DAI (Dynamic Ad Insertion) em transmissões ao vivo
Este é um formato específico onde, durante a transmissão de um canal ao vivo dentro do Globoplay (por exemplo, alguém assiste à TV Globo pelo aplicativo), o intervalo comercial padrão é substituído por anúncios segmentados via streaming.
Em essência, o DAI permite inserir publicidade segmentada em canais lineares. Vantagens: aproveita o conteúdo ao vivo (que geralmente tem alta audiência, como eventos esportivos) com personalização do digital.
Por exemplo, durante um jogo de futebol no SporTV via Globoplay, o break comercial pode mostrar anúncios distintos para usuários diferentes – algo impossível na TV convencional.
A Globo destaca que essa solução é pioneira mundial e só foi viável devido ao enorme banco de dados GloboID (mais de 140 milhões de perfis) acumulados de usuários logados.
Em outras palavras, a Globo sabe (com consentimento) informações do usuário streaming e consegue direcionar anúncios conforme faixa etária, gênero, região, interesses, etc.
Para o anunciante, significa menos dispersão e melhor ROI: atinge-se “quem importa” em vez de anunciar para toda a massa. É como se a Globo entregasse um canal de TV personalizado para seu público-alvo.
Vale notar: a experiência do usuário continua a mesma (um break de comerciais normal), mas ele verá anúncios mais relevantes. Do lado do anunciante, há opções de segmentação pré-definidas (públicos demográficos, clusters de interesse, geolocalização, etc.).
Grandes anunciantes como bancos e montadoras já testaram o DAI – por exemplo, o Santander foi um dos primeiros a usar, alcançando alta efetividade.
Resumindo, o Globo DAI combina alcance de evento ao vivo com precisão digital, sendo indicado para médios e grandes anunciantes que querem otimizar investimento em grandes audiências (ex: ao invés de pagar por um comercial para 100% do público, paga-se para impactar os 30% que realmente interessam).
Pause Ads (anúncio na pausa)
Formato inovador introduzido no Globoplay em 2022. Quando o usuário pausa o conteúdo que está assistindo, em vez de simplesmente congelar a cena, surge na tela uma peça publicitária estática (imagem ou animação leve) ocupando parte da tela. Essa peça permanece visível até o usuário retomar o vídeo.
Vantagens: é não intrusivo (não interrompe o conteúdo, pois aparece somente na pausa intencional do usuário) e garante visibilidade prolongada – o anúncio fica lá enquanto a pessoa foi atender o telefone ou buscar pipoca 😄.
Além disso, permite segmentação demográfica ou contextual: por exemplo, se alguém está assistindo a uma série de culinária e pausa, o anúncio exibido pode ser de um utensílio de cozinha (contexto) ou adaptado ao perfil demográfico daquele login.
O primeiro anunciante a usar o Pause Ads foi o Santander, que veiculou 11 peças diferentes contextualizadas aos vídeos da plataforma – ou seja, dependendo do conteúdo pausado, uma peça específica era exibida, tornando a experiência bem integrada.
A vantagem para marcas é se associar a um momento de atenção plena: quem pausou provavelmente vai olhar para a tela ao voltar, e lá está a mensagem.
É comparável a um “painel informativo” que surge quando o espectador faz uma pausa, fornecendo uma oportunidade de branding sutil, porém de alto impacto (já que não compete com o conteúdo em movimento).
Atualmente, o Pause Ads está disponível na versão web desktop do Globoplay, com planos de expansão para mobile e smart TVs. Para anunciantes inovadores, é uma chance de sair na frente, pois é um formato novo e exclusivo da Globo no Brasil.
Normalmente, a contratação do Pause Ads se dá via projetos especiais no Globo Ads – é um formato premium, indicado para grandes empresas que buscam destaque diferenciado (como fez o Santander). Entretanto, conforme se popularize, pode abrir para mais anunciantes por meio de pacotes segmentados.
Publicidade Display no Globoplay
Além dos vídeos, o Globoplay também pode apresentar banners ou conteúdos patrocinados na interface. Exemplo: um banner expansível na tela inicial do aplicativo promovendo um filme patrocinado, ou uma seção “patrocinada por [Marca]” dentro do carrossel de recomendações (imagine uma seção “Maratone com [marca X]” destacando certos conteúdos patrocinados pela marca).
Essas possibilidades são mais customizadas. A vantagem é atingir o usuário durante a navegação na plataforma, não apenas durante o vídeo. Formatos display permitem cliques diretos para sites externos ou páginas de campanha.
Por serem integrados ao design do app/site, funcionam como publicidade nativa dentro do streaming – sem tirar o usuário do ambiente até que ele interaja. A contratação costuma ser via negociação direta (por exemplo, patrocinar a aba de novelas do Globoplay por um mês).
É indicado para campanhas de branding e performance conjugadas – a marca ganha exposição e pode gerar tráfego para uma página específica. Por não serem intrusivos (não interrompem vídeos), esses banners mantêm a experiência do usuário agradável.
Empresas de porte médio e grande que já atuam em digital podem aproveitar esse formato, inclusive sincronizando com campanhas de vídeo (ex: rodar um vídeo ad e reforçar com um banner clicável na home do Globoplay).
Em suma, o Globoplay oferece vídeo ads segmentados, inserções dinâmicas em conteúdo ao vivo (DAI), novos formatos como Pause Ads, e opções de display e patrocínio de seção.
A grande vantagem de anunciar no streaming da Globo é combinar o engajamento da TV com a segmentação da internet.
Se fôssemos usar uma analogia: anunciar no Globoplay é como ter uma “TV personalizada” onde você escolhe quem vê seu comercial, e ainda poder inovar – como colocar um cartaz na tela quando alguém dá pause.
Isso dá às empresas versatilidade para atingir desde nichos específicos até o público geral, mas de forma mais otimizada do que na TV aberta tradicional.
Faixas de investimento (Globoplay)
Os investimentos no Globoplay são bastante flexíveis. Como canal digital, há opções para praticamente qualquer orçamento, especialmente via mídia programática. Vamos delinear cenários:
Pequenos investimentos (baixo orçamento)
Uma pequena empresa ou profissional liberal pode investir quantias a partir de centenas de reais por mês em campanhas programáticas que incluam o Globoplay.
Por exemplo, com R$ 500,00 é possível comprar algumas milhares de impressões de vídeo para um segmento específico (digamos, mulheres 25-34 da sua cidade) no inventário do Globoplay/G1. Obviamente, a escala será limitada, mas é uma porta de entrada.
Plataformas de self-service como Globo SIM também prometem caber no bolso: o empreendedor define a verba e o sistema aloca de forma otimizada. Esses pequenos investimentos costumam usar inventário remanescente via leilão, portanto o custo por visualização sai baixo (similar a campanhas em redes sociais).
Investimento médio
Campanhas dedicadas no Globoplay, com orçamento na casa de dezenas de milhares de reais, conseguem um impacto significativo.
Por exemplo, com ~R$ 50 mil, um anunciante pode patrocinar um volume considerável de pre-rolls durante um mês para um público-alvo nacional restrito (talvez alcance milhões de impressões).
Nessa faixa, pode-se também considerar pacotes garantidos: a Globo pode vender, por exemplo, 1 milhão de impressões de vídeo segmentadas por R$X.
Formatos especiais como DAI podem entrar aqui via pacotes por categoria (a Globo chegou a oferecer pacotes por categoria demográfica no DAI que incluem todos os programas ao vivo segmentados).
Para empresas de médio porte, o streaming permite alta frequência em nichos: com investimento moderado, você atinge repetidamente seu público ideal ao longo de semanas, reforçando a mensagem.
Grande investimento
Grandes anunciantes podem destinar centenas de milhares ou milhões de reais a campanhas no Globoplay, muitas vezes complementando TV aberta. Nessa faixa, é possível comprar 100% do inventário de determinado segmento (ex: “quero que todos os jovens 18-24 no Globoplay vejam meu anúncio” – isso envolve alto investimento para cobrir todo o target por um período).
Formatos como Pause Ads ou patrocínio de áreas do app provavelmente entram em negociações seis/sete dígitos, por serem exclusivos e de alto impacto.
Por exemplo, um Pause Ad pioneiro como o do Santander pode ter envolvido investimento robusto para desenvolvimento e entrega em toda a base desktop durante semanas. Contudo, mesmo grandes investimentos no Globoplay costumam ser mais eficientes em custo por impressão do que equivalentes na TV linear, graças à segmentação (menos dispersão significa $$ melhor aproveitado).
Uma observação importante: anunciar no Globoplay normalmente exige investimentos menores do que na TV, para atingir a mesma quantidade de pessoas do seu público-alvo, pois você não paga pela audiência que não te interessa.
Por isso, PMEs podem se beneficiar, extraindo muita eficiência de cada real investido. Enquanto uma inserção na TV aberta nacional dispersa para milhões (o que é ótimo para branding amplo, mas pode ser exagero para nichos), no Globoplay cada visualização é de alguém dentro do perfil escolhido.
Em termos numéricos, estimativas de mercado indicam CPMs (custo por mil impressões) de vídeo digital na faixa de R$20–R$60 dependendo da segmentação.
Assim, com R$ 20 mil se pode projetar entre 300 mil e 1 milhão de views de um vídeo ad segmentado (número ilustrativo).
Resumindo faixas: campanhas experimentais ou locais podem começar com <R$ 1 mil; campanhas regionais/nicho efetivas ficam na ordem de R$ 10–50 mil; e grandes campanhas nacionais no Globoplay podem superar R$ 100 mil facilmente, chegando a R$ 1 milhão+ se cobrir formatos premium ou população ampla por longo período.
Sempre é possível ajustar: o anunciante define o teto de investimento e a Globo (via equipe ou algoritmo) ajusta a entrega proporcionalmente.
Canais de contato ou plataformas usadas (Globoplay)
Para veicular anúncios no Globoplay, os canais de contato são integrados ao ecossistema digital da Globo:
Globo Ads (Digital)
A mesma plataforma Globo Ads possui seções dedicadas a formatos digitais. Lá, anunciantes encontram informações sobre formatos inovadores do Globoplay e podem solicitar propostas. O contato pode ser via executivos digitais da Globo ou via formulários no site Globo Ads, indicando o interesse em anunciar no streaming.
Muitas vezes, o planejamento de campanha já considera Globoplay como parte do pacote digital Globo, então os executivos de conta digital auxiliam em incluir Globoplay nos planos.
Para usar formatos novos (como Pause Ad ou DAI), conversar diretamente com o time Globo é o caminho – eles possuem especialistas em soluções digitais que orientam segmentações possíveis, volume de GloboIDs atingíveis, etc.
GAMA (Globo Ad Marketplace)
Conforme citado, o GAMA é a plataforma de mídia programática da Globo. Um anunciante ou agência com acesso ao GAMA pode autonomamente configurar campanhas que incluam o inventário do Globoplay.
A interface do GAMA permite escolher segmentações usando dados 1st party da Globo combinados com data providers, garantindo alta assertividade.
Para quem não usa o GAMA diretamente, também é possível acessar programaticamente via outras DSPs (DV360, TheTradeDesk, etc.), já que a Globo disponibiliza seu inventário em marketplaces privados.
Nesse caso, é necessário coordenar com a equipe Globo para ter autorização de acesso ao PMP (Private Marketplace). Em suma, agências e anunciantes com domínio de programático podem tratar Globoplay como mais um canal na sua DSP, lembrando de negociar pacotes de dados Globo se quiser segmentações refinadas.
Globo SIM / Autoatendimento PME
Pequenos anunciantes que usam a plataforma Globo SIM ou Globo Ads PME para digital, normalmente não escolhem especificamente “Globoplay”, mas sim objetivos e públicos, e a Globo distribui nos canais mais adequados. Se o público daquele anunciante está no Globoplay, a entrega ocorrerá lá automaticamente.
Por exemplo, um pequeno curso online que segmenta “jovens interessados em educação na cidade X” via Globo SIM pode acabar tendo seus banners exibidos no G1 local e seus vídeos mostrados para usuários do Globoplay naquela região durante pausas publicitárias.
Não há a necessidade de contatar ninguém; o sistema faz o trabalho. No entanto, se o anunciante quiser absoluta garantia de aparecer no Globoplay, aí ele teria que sair do modo auto e ir para um plano customizado via Globo Ads.
Equipe de Soluções Especiais
Para formatos exclusivos como Pause Ads, patrocínio de categorias do Globoplay ou ações de conteúdo patrocinado dentro da plataforma (ex: uma série documental produzida com apoio de uma marca e disponibilizada no Globoplay), o contato é via Estúdio Globo / time de Inovação.
A Globo frequentemente divulga esses novos formatos em notícias do mercado, convidando anunciantes a testarem. Assim, interessados podem acionar seus gerentes de conta na Globo ou mesmo manifestar interesse pelo site (Globo Ads costuma ter um botão “Fale com um especialista”).
Em todos os casos acima, a Globo fornece suporte técnico – por exemplo, especificações para vídeos (formatos, duração, tamanho de arquivo) e para peças estáticas.
Para programática, há manuais de integração. E para DAI, a entrega passa por homologação para garantir qualidade (afinal, a experiência do usuário na transmissão ao vivo não pode falhar).
Felizmente, a Globo tem times de Ad Operations que ajudam a garantir que tudo rode liso, seja um grande cliente configurando segmentação inédita ou um pequeno subindo seu primeiro vídeo.
Estratégias recomendadas conforme o porte da empresa (Globoplay)
Pequenas Empresas
No streaming, o ideal para pequenos anunciantes é aproveitar a segmentação geográfica e por interesse sem gastar muito.
Suponha uma clínica odontológica local querendo novos clientes. Anunciar na TV aberta nacional seria caro e disperso – mas no Globoplay ela pode, por exemplo, veicular vídeos apenas para usuários da sua cidade/região e dentro de uma certa faixa etária (digamos 25-50 anos).
Isso garante que cada real investido fale com alguém potencialmente relevante. A clínica poderia criar um vídeo de 15s convidando para uma avaliação grátis e rodar como pre-roll em conteúdos relacionados a saúde ou bem-estar no Globoplay.
Com R$ 2.000,00 em mídia programática, ela talvez alcance dezenas de milhares de visualizações qualificadas.
Outra estratégia para pequenos é focar em retargeting: se a empresa tem site, pode usar os portais Globo (via programático) para reconectar com quem já demonstrou interesse, incluindo exibir seus anúncios no Globoplay a quem visitou seu site (a Globo permite remarketing combinando dados de navegação).
Assim, mesmo com verba modesta, a campanha fica cirúrgica. Em analogia: para um pequeno negócio, o Globoplay funciona como “TV sob demanda do seu nicho” – você não aparece para todo mundo, mas para quem interessa, seu comercial aparece na hora certa.
Uma padaria vegana, por exemplo, pode divulgar no Globoplay exclusivamente em vídeos de receitas saudáveis e apenas para moradores num raio de 5 km da loja.
Essas táticas eram impensáveis na TV tradicional para um negócio assim, mas no streaming são viáveis e recomendadas.
Resumindo, pequenos devem usar Globoplay para segmentar e complementar: não para alcançar milhões, mas sim para acertar em cheio milhares que importam. Use formatos curtos (6s, 15s) que cabem no orçamento e mensagens diretas. E monitore resultados pelos dashboards (cliques, visitas), ajustando a campanha conforme necessário – a vantagem do digital é a otimização contínua.
Médias Empresas
Empresas de médio porte podem usar o Globoplay como peça central de campanhas digitais omnichannel. Recomenda-se integrar publicidade no Globoplay + display no G1 + redes sociais, criando uma presença coesa.
Por exemplo, uma marca de eletrodomésticos de médio porte que deseja atingir uma audiência nacional poderia:
1) Patrocinar uma categoria de conteúdo no Globoplay, digamos a seção de reality shows de culinária, exibindo seus anúncios de liquidificadores para usuários que assistem esses programas;
2) Criar conteúdo patrocinado no G1 sobre dicas de receitas (falaremos no G1), e
3) Retargetear quem viu o vídeo no Globoplay com um banner no G1 oferecendo desconto. Essa sinergia amplifica a efetividade. Para a parte do Globoplay em si, médios anunciantes devem pensar em segmentos amplos, porém focados em interesse.
Por exemplo, ao invés de “todos no Brasil”, mirar “todos que assistem novelas” ou “todos que veem conteúdo infantil (se for produto infantil)” etc. A Globo permite segmentar por “territórios de conteúdo” – basicamente contextos/temas preferidos.
Um produto de beleza médio poderia optar por aparecer em conteúdos de estilo de vida e séries dramáticas, onde sabe que o perfil de audiência combina.
Em termos de formato, além dos pre-rolls tradicionais, explorar formatos diferenciados pode dar destaque extra sem extrapolar orçamento: o Pause Ads, por exemplo, embora premium, se negociado numa janela curta ou para desktop apenas, pode caber no plano de uma empresa média que queira inovação.
Outra ideia é ações interativas: Globoplay permite inserir QR Codes em anúncios (especialmente em TVs conectadas) – um anunciante médio pode usar isso para levar usuários a baixar seu app ou cupom, medindo conversão direta.
Pense no Globoplay para médios negócios como um atalho para TV: se não dá para estar muito na TV aberta, esteja no streaming onde o público engajado da TV agora também está presente.
Assim você ganha exposição similar com investimento menor.
Estratégia recomendada: planejar uma frequência – por ser online, requer repetição para fixar. Agende suas campanhas de vídeo segmentado de forma que cada usuário veja seu anúncio algumas vezes ao longo de semanas, aumentando recall (mas sem excesso graças ao cap de frequência controlável).
Em resumo, empresas médias devem abraçar a segmentação avançada (combinando demografia + interesse + contexto) e usar o Globoplay para atingir escala nacional qualificada, normalmente em conjunto com outras plataformas Globo para cercar o público.
Grandes Empresas
Para grandes anunciantes, o Globoplay é um complemento indispensável à TV aberta e pode ser explorado de forma criativa para maximizar resultados. A estratégia recomendada é “TV sync e segmentação adicional”.
Por exemplo, uma montadora que anuncia um carro novo com comerciais na novela das 9 na TV Globo pode, simultaneamente, usar o DAI no Globoplay para reforçar mensagem diferente para um segmento específico – talvez um comercial customizado mostrando recursos tecnológicos apenas para público jovem urbano que assiste pelo streaming, enquanto o público geral viu o comercial padrão na TV.
Assim a campanha conversa de forma segmentada sem perder o alcance geral. Grandes marcas também devem usar o Globoplay para atingir quem não vê TV linear: há um público crescente (especialmente jovens) que consome conteúdo majoritariamente via streaming.
Para não perder essa fatia, investimentos dedicados no Globoplay são cruciais. Uma possibilidade é patrocinar um conteúdo exclusivo Globoplay.
Exemplo hipotético: um banco patrocina uma minissérie documental exclusiva sobre educação financeira no Globoplay, produzida pelo Estúdio Globo, inserindo sua marca de forma contextual e tendo naming rights – isso gera conteúdo de marca que fica disponível on-demand para maratona, atingindo um público qualificado e gerando valor (as pessoas aprendem algo e relacionam com a marca). Essa é uma forma de branded content no streaming que grandes empresas podem aproveitar.
Outra tática: lançamentos simultâneos – se a Globo lançar uma nova funcionalidade ou formato (como foi o Pause Ads), grandes empresas podem se alinhar como primeiras patrocinadoras para ganhar PR e destaque (Santander fez isso, gerando notícias sobre ser pioneiro).
Do ponto de vista de dados, grandes anunciantes devem trabalhar junto à Globo para usufruir dos insights de 1st party data: a Globo pode fornecer relatórios agregados do perfil de quem engajou com a campanha (ex.: “sua campanha no Globoplay atingiu X mil usuários, majoritariamente mulheres 25-34, com interesse em novelas e séries de comédia”).
Esses dados ajudam a refinar estratégias em tempo real. Em síntese, a recomendação para grandes é integrar Globoplay de forma estratégica ao plano: use DAI para refinamento em transmissões ao vivo, use pre-rolls para frequência adicional pós-TV (ex: alguém viu seu comercial na TV, depois vai ver outro episódio no Globoplay e vê novamente – reforço multi-tela), e teste formatos exclusivos para se diferenciar.
O Globoplay permite que uma campanha 360° seja ainda mais precisa, garantindo que nenhum público relevante fique de fora e que a mensagem certa chegue a cada segmento.
(Em analogia: se a campanha de uma grande marca fosse uma pintura, a TV aberta dá os traços largos e o fundo; o Globoplay permite vir com o pincel fino adicionar detalhes e nuances específicos para cada parte do quadro, resultando numa obra completa e otimizada.)
G1 (Portal de Notícias)
O G1 é o portal de notícias da Globo, líder em jornalismo online no Brasil. Com conteúdo 24 horas e abrangência nacional e regional (tem páginas locais para estados/cidades), o G1 atrai uma audiência enorme e diversificada – cerca de 66 milhões de leitores por mês acessam o portal.
Para anunciantes, o G1 oferece formatos de display (banners), vídeo digital e conteúdo patrocinado (native ads) dentro de um ambiente de alta credibilidade.
Diferente da TV e do streaming, onde a publicidade é mais “interruptiva”, no portal a publicidade pode ser integrada à experiência de leitura ou exibida ao lado das notícias sem quebrar o fluxo do usuário.
Vamos ver como empresas de vários portes podem aproveitar o G1.
Processo de compra de mídia e contratação (G1)
A compra de espaço publicitário no G1 pode ser feita de duas formas principais, semelhante ao Globoplay: diretamente com o comercial da Globo (venda direta) ou via mídia programática (leilão).
Venda Direta / Reserva de Inventário
Nessa modalidade, o anunciante negocia com a Globo para garantir exibição de suas peças em determinadas posições do G1 por período ou volume.
Por exemplo, um banco pode comprar 100% do espaço de um megaplayer de vídeo na home do G1 por 1 dia, ou um banner de topo (superbanner) fixo durante uma semana em todas páginas da editoria de economia.
A Globo possui um mídia kit com formatos (ex: banner 728×90, half-page 300×600, etc.), e tabela de preços para periodos (por dia, por impressões).
A contratação direta garante visibilidade exclusiva ou preferencial – ideal para campanhas que precisam de destaque (lançamento de filme, Black Friday, etc.). Geralmente grandes e médias empresas optam por isso em momentos chave.
O processo envolve falar com o Globo Ads (equipe digital), escolher os formatos e datas, enviar as peças criativas e fechar o pedido de inserção.
A Globo também oferece pacotes de portais – por exemplo, combinar G1, GE (Globo Esporte) e Gshow – mas o foco aqui é G1, que pode ser adquirido isoladamente conforme a necessidade.
Mídia Programática (Open Exchange ou Deals)
Todo o inventário do G1 que não está reservado é disponibilizado para compra automatizada via exchanges. Anunciantes podem usar plataformas DSP (como mencionado antes, incluindo o GAMA da Globo) para dar lances em impressões no G1 em tempo real.
Com isso, qualquer empresa, de qualquer tamanho, pode veicular banners ou vídeos no G1, definindo seu orçamento e segmentação, sem precisar de um contrato direto. É literalmente como usar Google Ads: você pode selecionar “sites de notícia” ou “G1” como alvo na rede de display.
A Globo, através do GAMA, enfatiza o uso de seus dados para segmentação programática– por exemplo, é possível atingir no G1 usuários por localização, interesses, intenção de compra e até fazer retargeting.
O G1, por ser noticioso, atinge todos os perfis demográficos; portanto a segmentação é crucial se você quiser um público específico (ex: mostrar um anúncio de curso preparatório apenas para quem leu notícias de educação e tem 17-25 anos).
Programaticamente, pequenos anunciantes podem começar com orçamentos baixos e crescendo conforme resultados.
Também existem os deals privados – a Globo pode oferecer via plataformas programáticas alguns pacotes preferenciais (PMPs) para determinadas posições premium do G1 a um CPM fixo ou mínimo. Isso mescla vantagens da compra direta (qualidade) com a flexibilidade do programático.
Em suma, a mídia programática democratiza o acesso ao G1: não importa se você é uma multinacional ou uma microempresa, você pode colocar seu banner ao lado de uma notícia do G1 se der o lance vencedor.
Conteúdo Patrocinado (Branded Content no G1)
Além de banners e vídeos publicitários, o G1 permite que marcas publiquem matérias patrocinadas, através de equipes de conteúdo especial como o Estúdio Globo ou unidades regionais, p. ex. Estúdio NSC no caso da afiliada de SC.
O processo aqui é diferente: não é comprar um “espaço formato padrão”, e sim contratar a produção de um conteúdo editorial sob medida, que será publicado no G1 com selo de patrocinado.
Por exemplo, uma empresa do setor de saúde pode encomendar uma série de reportagens sobre bem-estar, onde o conteúdo informa o leitor e, de forma sutil, insere a marca como apoiadora ou cita produtos/serviços dela dentro de um contexto útil.
A contratação envolve um briefing do anunciante, aprovação de pauta, criação pela equipe de jornalistas/designers da Globo, e definição de onde o conteúdo aparecerá (na homepage do G1 como destaque? Na editoria de saúde? Por quanto tempo?).
Esse tipo de publicidade nativa é normalmente negociado diretamente com o Estúdio Globo ou via o time comercial como projeto especial. O G1 publica o material com identificação (“Oferecimento” ou “Patrocinado por [marca]”), respeitando transparência com o leitor. O valor investido inclui a produção e a veiculação.
A vantagem do G1 aqui é a credibilidade e alcance: usuários tendem a consumir esse conteúdo como parte da experiência, gerando engajamento profundo com a mensagem da marca. Sobre contratação: empresas de todos os portes podem teoricamente fazer, mas na prática exige investimento que geralmente médios e grandes alocam.
Entretanto, afiliadas menores oferecem versões mais simples para pequenos anunciantes regionais (um exemplo: o G1 local de Santa Catarina publica matéria patrocinada para uma escola da região, produzida pelo Estúdio NSC, com custo acessível localmente).
Resumindo, para o G1:
- Grandes empresas frequentemente mesclam compra direta de formatos de alto impacto e conteúdo patrocinado;
- Médias usam bastante os banners/vídeos via programmatic deals ou reservas menores e exploram conteúdo patrocinado em nichos;
- Pequenas normalmente entram via programática aberta ou soluções self-service como Globo SIM (que distribuirá anúncios também no G1).
O processo de contratação é versátil – vai do self-service puro ao concierge service completo – dependendo do tamanho e necessidade do anunciante.
Formatos disponíveis e suas vantagens (G1)
O G1 disponibiliza uma ampla gama de formatos publicitários digitais – estáticos, animados, em vídeo e formatos nativos – para atender diferentes objetivos de marketing. Vamos detalhar os principais:
Display Ads (Banners tradicionais)
São anúncios em formato gráfico inseridos nas páginas do G1.
Exemplos: Superbanner (topo da página, normalmente 728×90 px em desktop), Half Page (uma torre vertical 300×600 px na lateral), Rectangle/Middle Banner (300×250 px embutido entre parágrafos de uma notícia), Wallpaper/Background (anúncio expansivo que cobre as laterais do site em telas grandes) etc.
Vantagens: visibilidade e ubiquidade – esses banners aparecem ao lado do conteúdo editorial sem interrompê-lo, o que não irrita o leitor, e podem ser vistos enquanto ele navega. São ótimos para exposição de marca e geração de cliques (se tiver CTA).
No G1, um destaque é a Home Page: anunciar na capa do G1 (por exemplo, um banner grande logo abaixo do menu) garante milhões de impressões em um único dia, atingindo uma audiência ampla e variada.
Isso é valioso para campanhas que querem alcance rápido (análogo a “prime time” só que na internet). Outros formatos, como banners dentro das notícias, permitem segmentar por assunto – ex: num artigo de tecnologia, exibir um banner de um novo smartphone.
Métricas: banners geram impressões, cliques e podem ser mensurados em tempo real, permitindo otimização imediata se um criativo não performa bem (diferente da TV onde não dá para trocar o comercial rapidamente).
Pequenas empresas adoram banners por poderem começar com artes simples e custo controlado; grandes empresas os usam para reforçar branding e retargeting (quantas vezes vemos um banner de uma companhia aérea no G1 depois de termos pesquisado preço de passagem? Isso é retargeting em ação).
Em termos de eficácia, banners no G1 têm a vantagem da credibilidade do entorno – estar num site de notícias confiável pode passar subconscientemente confiabilidade ao anúncio também.
Observação: há banners estáticos (imagem) e rich media (animados em HTML5, ou com vídeo/expansão ao passar mouse). Rich media tendem a atrair mais atenção visual.
A Globo oferece várias opções e até personalizações (ex: banners em formato diferente em mobile vs desktop adaptativo).
Vídeos em página (Video Ads):
O G1 frequentemente incorpora vídeos nas notícias (reportagens em vídeo, clipes).
Nesses contextos, existe espaço para anúncios em vídeo, seja pre-roll (antes do vídeo da reportagem começar) ou outstream (um vídeo ad autônomo que toca no meio de um artigo mesmo sem ter um vídeo editorial, aparecendo como um bloco de conteúdo multimídia patrocinado).
Vantagens: trazem o poder audiovisual para o ambiente do portal. Se alguém clica numa notícia e antes do vídeo ver um comercial de 15s, é similar à experiência do YouTube – isso combina alcance do portal com impacto audiovisual.
Esses vídeos podem reutilizar materiais da TV ou ser criados especificamente para digital. A vantagem sobre a TV é que pode ser clicável (gerando tráfego para o site do anunciante se interessado após ver).
E, claro, podem ser segmentados (ex: mostrar pre-roll de um produto de beleza somente em vídeos na editoria de vida&estilo do G1).
O volume de visualizações de vídeo no G1 é enorme, pois muitos usuários assistem noticiários e matérias em vídeo pelo site.
Assim, para anunciantes que já produzem comerciais, é natural estender para cá. Grandes marcas compram pacotes de pre-roll em notícias de alta audiência (ex: durante eleições ou Copa do Mundo, garantir presença em todos vídeos relacionados).
Pequenos podem via programática inserir seus vídeos em contextos locais – ex: uma imobiliária local poderia exibir um vídeo de 15s antes de vídeos no G1 regional sobre mercado imobiliário. Vale lembrar: vídeos online também têm métricas de completude, etc., então a marca sabe quantos realmente viram o anúncio inteiro.
Publicidade Nativa (Conteúdo Patrocinado)
Conforme introduzido, trata-se de matérias, artigos ou listas patrocinadas publicados no fluxo editorial do G1, porém identificados como publicidade.
Exemplo: um artigo intitulado “5 dicas para economizar energia em casa neste verão” – que é na verdade patrocinado por uma concessionária de energia ou uma marca de eletrodomésticos eficientes, escrito em tom jornalístico e útil ao leitor, com a marca citada de forma estratégica.
Vantagens: engajamento e storytelling. A marca deixa de ser um “anúncio” e vira parte do conteúdo que o público consome ativamente. Isso pode gerar vários minutos de atenção concentrada (um leitor pode gastar 2-3 minutos lendo uma matéria patrocinada interessante, bem mais que os segundos de um banner).
Além disso, conteúdo patrocinado tem grande poder de compartilhamento – se for relevante, o leitor pode compartilhar nas redes sociais, ampliando o alcance de graça. Como o G1 é um site de confiança, a associação positiva recai sobre o patrocinador se o conteúdo for bem feito.
Formatos nativos no G1 podem ser artigos únicos ou projetos maiores: por exemplo, a marca X pode ter uma seção inteira dentro do G1 com vários artigos ao longo de meses (tipo um canal especial patrocinado).
Isso foi mencionado no caso da NSC: “até um canal de conteúdo exclusivo dentro dos portais”, mostrando que a parceria pode ser de longo prazo. Esse formato é produzido pelo Estúdio de branded content com apuração e linguagem adequadas para não destoar do jornalismo.
O processo criativo visa equilibrar interesse do leitor e objetivos da marca – um bom branded content informa/entretém primeiro, promove a marca de forma sutil. A métrica aqui é tempo de leitura, engajamento, e levantamentos de percepção (pode-se medir via pesquisas se a matéria mudou a imagem da marca).
Grandes empresas têm casos notáveis (ex: montadoras patrocinando expedições jornalísticas que viram matérias no G1, integrando o carro na história).
Médias empresas regionais têm usado portais locais para contar suas histórias de sucesso ou iniciativas, criando vínculo com a comunidade.
Para pequenas empresas, a barreira costuma ser o custo de produção, mas nada impede que, juntando vários pequenos anunciantes em um caderno patrocinado, isso seja viável (ex: um especial “Empreendedores da sua cidade” no G1 local com patrocínio cooperado de várias pequenas empresas).
Em termos de formato, conteúdo patrocinado aparece no feed de notícias com um label (p. ex. “Publieditorial” ou “Patrocinado”), e muitas vezes é promovido nas homepages durante um período para ganhar tráfego.
Após a campanha, ele permanece indexado, contribuindo inclusive para SEO da marca (ter conteúdo sobre a marca em um portal de alta reputação melhora sua presença nos buscadores).
Mídia Programática (Segmentação Digital)
Embora não seja um formato em si, vale citar a possibilidade de segmentação precisa no G1 via programático. A Globo, através do GAMA, permite usar dados comportamentais e demográficos para que mesmo os formatos tradicionais (banners/vídeos) sejam entregues de forma altamente direcionada. Isso inclui geotarget (exibir só para moradores de certa região), horário (ex: mostrar ads diferentes de manhã vs noite), e até sequenciamento (mostrar uma sequência de mensagens para quem retornar ao site).
Em termos de vantagem: o G1 consegue tanto massividade (milhões de views) quanto precisão (falar só com quem interessa).
De novo, imagine a diferença: na capa do G1, milhões verão seu banner – bom para branding amplo. Mas talvez sua empresa queira falar só com médicos. Usando segmentação, você compra impressões do G1 que atinjam usuários identificados como médicos (via dados de interesse em saúde, etc.) – aí seu banner de equipamento médico será exibido só para eles, mesmo estando no G1 geral.
Essa possibilidade de “fatia da audiência” é um formato de estratégia que a Globo oferece e vale ressaltar como diferencial do meio digital.
Formatos Especiais e Patrocínios
O G1 também permite patrocinar seções ou funcionalidades. Por exemplo, patrocinar a previsão do tempo no site (sua marca aparece junto da seção de tempo em todas páginas, com mensagem do tipo “Tempo, oferecimento [marca de ar-condicionado]”), ou patrocinar coberturas ao vivo (durante uma live blog de eleições, sua logo aparece fixo).
Esses patrocínios são negociados caso a caso e dão um destaque institucional – bom para empresas que querem se associar a determinado conteúdo.
Outro formato especial pode ser Takeovers – ex: no dia de lançamento de um filme, a página inicial do G1 pode estar totalmente tematizada com a arte do filme, fazendo um “takeover” visual por algumas horas. Isso gera altíssimo impacto (impossível ignorar) e é usado em lançamentos/estreias.
Tais execuções, claro, são para grandes eventos com investimento pesado, mas fazem parte do cardápio.
Em resumo, o G1 oferece: diversidade de formatos (conforme citado, “anúncios estáticos, em movimento, em vídeo, de diferentes tamanhos e até personalizados”). A vantagem geral de anunciar no G1 está em alcançar milhões com credibilidade e segmentação.
É como ter um grande jornal impresso, só que interativo e dinâmico: você pode comprar uma “capa inteira” (home takeover) ou pequenos “anúncios classificados direcionados” (programáticos segmentados), ou até virar notícia (patrocinada).
Essa flexibilidade de formatos faz com que qualquer estratégia de marketing digital encontre um e
ncaixe no G1 – seja awareness (banner na home), consideração (conteúdo patrocinado explicativo) ou conversão (banner com promoção específica e botão).
Faixas de investimento de anúncios (G1)
Assim como no Globoplay, anunciar no G1 pode caber em praticamente qualquer orçamento, graças à mídia programática, mas também pode envolver grandes cifras para dominância do portal. Vamos exemplificar faixas:
Investimento baixo (R$ 500 – R$ 5 mil): Via programático, um anunciante pequeno pode impactar um público local ou nichado no G1 sem gastar muito.
Por exemplo, com R$ 1.000,00, uma clínica veterinária poderia comprar ~200 mil impressões de banners direcionados a usuários do G1 em sua região que tenham pets (supondo um CPM ~R$5, se bem segmentado pode ser um pouco mais).
Isso em uma semana pode gerar um bom fluxo de visitas ao site da clínica.
Com alguns milhares de reais, uma PME pode sustentar uma presença contínua de banners retargeting no G1 (ex: quem visitar seu e-commerce verá seu banner no G1 nos dias seguintes).
Esse nível de investimento normalmente não garante posições de destaque fixas, mas via leilão as peças aparecem de forma distribuída.
O benefício é aparecer em um portal renomado com pouco dinheiro, coisa que antigamente (jornal impresso de grande circulação, p.ex.) seria inviável. Muitas lojas virtuais, cursos online, imobiliárias locais usam esse tipo de campanha always-on programática no G1/GE.
Investimento médio (R$ 10 mil – R$ 100 mil)
Nessa faixa, dá para combinar compra direta e programática.
Por exemplo, com ~R$ 30 mil, um anunciante poderia fechar um acordo para ter um superbanner na home do G1 por 1 dia (hipotético) e ainda destinar o restante a retargeting programático por um mês.
Empresas de médio porte frequentemente investem nessa ordem em portais: suficiente para ter momentos de grande exposição (boosts) e manutenção de presença digital. Também nessa faixa é viável patrocinar conteúdo nativo esporádico.
Por exemplo, uma matéria patrocinada nacional pode custar algumas dezenas de milhares de reais (variando com escopo), então com ~R$50k uma empresa pode ter sua história contada no G1 e promovida por alguns dias.
Da mesma forma, pacotes programáticos segmentados premium (ex: targeting de alto valor usando dados exclusivos) custam CPMs maiores, mas com R$50k se atinge um público bem qualificado com milhões de impressões.
Em geral, investimentos médios são ótimos para empresas regionais líderes ou marcas nicho nacionais – elas conseguem unir alcance e precisão sem extrapolar budgets de marketing típicos. P
or exemplo, um colégio particular de uma capital pode gastar R$15 mil para dominar o G1 local durante período de matrícula, garantindo quase onipresença para os leitores daquela cidade, e provavelmente atingirá todos pais informados que acompanham notícias, o que é excelente uso do orçamento.
Investimento alto (R$ 100 mil – milhões)
Grandes anunciantes que queiram posições de destaque frequentes e projetos especiais facilmente alocam centenas de milhares no G1.
Por exemplo, uma montadora em lançamento pode investir R$500 mil num mês combinando: takeovers semanais, banners sempre na home, série de conteúdo patrocinado, e anúncios em vídeo em todas as notícias de carros. Isso traria uma dominância sobre o tema “automóvel” no portal, difícil de não ser notada pelos leitores interessados.
Campanhas nacionais de bancos, telecom, governos (ex: campanhas de utilidade pública) também costumam fechar pacotes integrados nessa faixa.
Um case: se uma empresa quiser estar todos os dias do ano presente no G1 de alguma forma (seja via retargeting ou rodízio de banners), é provável que ela reserve um budget anual milionário – porém conseguirá milhões de visitas ao seu site de retorno. Para conteúdo patrocinado extenso (como um canal exclusivo por meses, com dezenas de matérias), também estaríamos falando de centenas de milhares de reais de investimento em produção e espaço.
A vantagem de investir alto é a possibilidade de exclusividade e liderança: por exemplo, Globo pode limitar a 1 patrocinador por vez em certa editoria – se sua marca patrocina, nenhum concorrente aparece ali naquele período.
Grandes contratos podem incluir inclusive negociações de pacotes multiplataforma (TV+G1), diluindo custos em diferentes meios – mas focando no digital, grandes verbas permitem literalmente “pintar o G1 com suas cores” temporariamente.
Para contextualizar: um banner de homepage de um portal top no Brasil pode custar algo como R$ 100k por dia (valor fictício, varia muito), enquanto uma impressão programática pode custar centavos. Há portanto uma amplitude gigantesca.
O crucial é que o G1 pode se adaptar ao bolso do anunciante: se você tem pouco, gasta pouco de forma otimizada; se tem muito, pode virar presença marcante. Um ponto a destacar: pelo fator credibilidade do G1, mesmo um pequeno investimento lá pode gerar um retorno intangível de imagem.
Um lojista pequeno relatou que depois que seus anúncios apareceram no G1 local, clientes comentavam “vi vocês no G1!”, equiparando a estar “na mídia grande”, o que elevou o status da loja.
Esse tipo de efeito mostra que, às vezes, não é necessário investir fortunas para colher frutos de marca – uma campanha bem segmentada e com criatividade pode gerar boca a boca e destaque.
Canais de contato ou plataformas usadas (G1)
Os canais para anunciar no G1 são semelhantes aos do Globoplay (e unificados, pois tudo é Globo Digital), mas vamos reforçar e detalhar:
Globo Ads / Equipe Comercial Digital: Para reservas de espaço, patrocínios e projetos de conteúdo, o contato é via executivos comerciais da Globo. A empresa ou agência pode acessar pelo site Globo Ads (há uma área “Para o seu negócio” > “Produtos Globo” onde G1 se encaixa, e contatos regionais).
Grandes anunciantes têm gerentes de conta dedicados que montam pacotes incluindo G1. Para alguém sem esse acesso, pode-se enviar solicitação via Globo Ads site ou ligar para escritórios comerciais (presente em capitais).
O Globo Ads fornece todo o mídia kit digital, facilitando escolher formatos. Inclusive, a Globo possui um portal para agências (Portal de Anúncios) onde é possível ver disponibilidade de inventário e subir campanhas (isso geralmente restrito a parceiros).
Resumindo, se a ideia é “quero comprar um banner de topo no G1 na próxima semana”, fale com Globo Ads direto.
Programático (GAMA ou DSPs)
Quem optar por mídia programática, pode não interagir diretamente com a Globo. Bastaria ter um parceiro (trade desk, agência digital) configurando as campanhas no DSP de escolha, incluindo o G1 como canal preferencial.
Entretanto, a Globo incentiva o uso do GAMA, seu marketplace, pois ali você tem acesso privilegiado aos dados Globo e inventory premium.
Para usar GAMA, é preciso se cadastrar (há um botão “Acessar minha conta” e opção de falar com especialista no site GAMA). A parceria com a Microsoft sugere que mesmo quem usa ferramentas como Xandr (da Microsoft) pode acessar o inventory Globo.
Em suma, plataformas de compra programática são o meio para automatizar campanhas no G1. Se o anunciante for pequeno e sem expertise, ele pode usar agências que já dominam isso ou usar serviços gerenciados do Globo Ads (ex.: Globo Ads PME talvez ofereça “configuramos sua campanha programática para você”).
Globo SIM / Autoatendimento
Novamente, a interface amigável do Globo SIM é relevante. Se a pequena empresa optar por ela, a campanha gerada invariavelmente vai incluir os portais Globo. Por exemplo, no Globo SIM o anunciante escolhe objetivos como “reconhecimento de marca” e um público; a plataforma sugere quantos impactos e onde serão entregues.
Muito provavelmente, parte desses impactos serão no G1/Gshow/GE, pois são propriedades principais. Assim, sem ele “escolher manualmente”, o G1 entra no mix. O bom é que não precisa se preocupar com detalhes técnicos – o Globo SIM vai criar os banners com templates ou usar o material fornecido e plugar no inventário do G1 automaticamente.
Além do Globo SIM, a Globo lançou iniciativas como Globo Ads PME que auxiliam pequenos no processo de cadastro e criação (checar se requer convite, mas tende a ser aberto).
Estúdio Globo / Times de Conteúdo
Para conteúdo patrocinado, repetindo, o contato é via área de branded content. Muitas vezes, o interessado pode primeiro ver cases e informações na plataforma gente.globo.com ou na seção Cases e Resultados do Globo Ads, para entender o que já foi feito.
Mas para executar, ele formaliza via comercial. Em algumas regiões, como vimos, afiliadas têm seus estúdios locais (Estúdio NSC, etc.), então se a ação for restrita a um portal local do G1, pode-se falar direto com a afiliada. Se for nacional, Estúdio Globo no Rio/SP assume.
Independente do canal, uma coisa vantajosa: a Globo fornece relatórios detalhados para campanhas no G1 – seja via sua ad server (DoubleClick/Google Ad Manager, etc.) ou via GAMA. Então o anunciante sempre terá como acompanhar impressões, cliques, alcance, perfil etc.
Os contatos comerciais geralmente agendam call de alinhamento e pós-venda para apresentar resultados, principalmente em projetos grandes (ex.: entrega de um report mostrando que a matéria patrocinada teve 100 mil leituras, com tempo médio de 2 minutos e comentários positivos, etc.).
E se o objetivo for performance, há possibilidade de otimização contínua – os traders podem pausar banners de baixa CTR e subir outros, por exemplo, ao longo da campanha.
Estratégias recomendadas conforme o porte da empresa (G1)
Pequenas Empresas: O G1 pode ser um aliado poderoso para pequenos negócios se a estratégia for bem focada. A dica é usar a segmentação local e contextual.
Por exemplo, imagine um restaurante numa cidade média. Ele pode criar banners simples (com promoção de almoço executivo) e, via Globo SIM ou Google Ads, segmentar para que apareçam somente para usuários lendo a página do G1 da sua região.
Assim, quando alguém da cidade entrar no G1 para ver notícias locais, verá o banner do restaurante, como se fosse um “comércio vizinho” anunciando no jornal da cidade. Isso traz proximidade e relevância. Pequenos anunciantes também podem patrocinar conteúdo relevante localmente.
Ex: a associação de comerciantes de um bairro poderia bancar uma matéria no G1 local sobre a história daquele bairro ou um guia de compras ali, destacando as lojas (incluindo as deles) – seria um branded content cooperado de custo dividido.
Outra estratégia de pequeno porte: usar horários de baixo custo programático – talvez de madrugada ou horários alternativos, os CPMs no G1 caiam; um hostel pequeno pode veicular anúncios para turistas nesses horários mais baratos, garantindo presença sem competir com gigantes que brigam pelos slots premium diurnos.
Além disso, remarketing deve ser explorado: se alguém visitou o site do pequeno negócio, segui-lo no G1 com anúncios dá um ar de “onipresença” da marca – o cliente pensa “nossa, essa empresa está em todo lugar, até no G1!”.
Isso aumenta a confiança de que a empresa é sólida, mesmo sendo pequena. Uma analogia: para o pequeno, o G1 é como folhetos distribuídos no maior centro da cidade, mas entregues só às pessoas que têm perfil de clientes.
Ou seja, muito eficiente. Em termos de conteúdo, se o pequeno não pode pagar por publieditorial solo, ele pode gerar notícias que apareçam no G1 organicamente (assunto de PR, não foco aqui – mas ações que virem notícia genuína no G1 local são publicidade “gratuita”). No âmbito pago, a recomendação é começar por banners geolocalizados e expandir conforme retorno.
Médias Empresas: Para uma empresa de médio porte, o G1 deve fazer parte de uma estratégia de presença digital robusta.
Uma tática recomendada é combinar alcance nacional com segmentação inteligente: por exemplo, uma marca de alimentos saudáveis de médio porte pode fazer campanha nacional no G1, mas com criativos customizados por região (diversos estados têm culinárias diferentes; o anúncio pode citar o hábito local para soar mais próximo). Programaticamente, isso é viável (diferentes criativos por geo).
Outra estratégia: takeover ou patrocínios temporários durante eventos relevantes à sua área. Suponha uma fintech média que quer se posicionar – ela pode patrocinar a cobertura ao vivo de um assunto econômico importante no G1 (como a semana do orçamento federal).
Durante aqueles dias, sua marca aparece como apoiadora de conteúdo de economia, ganhando credibilidade e atenção de formadores de opinião sem precisar investimento permanente de grande banco.
Empresas médias também podem fazer parcerias de conteúdo: por exemplo, colaborar com o Estúdio Globo para um especial editorial que envolva também o Globoplay e TV regional. Ainda que menores que multinacionais, ao se associarem a projetos de conteúdo, médios anunciantes conseguem se diferenciar dos concorrentes de mesmo porte que ficam só em banner.
Em mídia display, uma boa prática é rotacionar formatos – não se limitar a um só banner. Uma empresa média com, digamos, R$ 80k de budget mensal para digital, poderia alocar 40% G1 programático (garantindo frequência), 30% redes sociais, 20% Google search e 10% num teste de conteúdo patrocinado. Assim tem cobertura em várias frentes.
No G1 especificamente, deve monitorar resultados por região e horário – talvez descubra que no Norte o anúncio performa melhor, então realoca mais para lá, etc. O G1 fornece esses insights. Em resumo, médios devem usar o G1 para ganhar escala nacional de forma controlada – pois talvez não possam comprar TV nacional, mas podem atingir milhões no portal – e também para posicionar a marca com autoridade através de patrocínios de editoria ou conteúdo útil.
Grandes Empresas: Marcas grandes provavelmente já anunciam no G1, mas como otimizar? A estratégia recomendada é integrar profundamente as campanhas do G1 com TV e Globoplay para contar uma história consistente em múltiplas telas.
Por exemplo, durante o lançamento de um novo smartphone, uma grande empresa pode: soltar teasers na TV, entregar detalhes técnicos via conteúdos patrocinados no G1 (como reviews ou infográficos interativos feitos pelo Estúdio Globo) e por fim, reimpactar interessados com anúncios no Globoplay e banners de oferta.
Essa jornada leva o consumidor do awareness à consideração e à ação, tudo dentro das propriedades Globo, reforçando a mensagem em ambientes diferentes.
Outra recomendação: exclusividade e dominância. Se o objetivo for ser líder de share of mind em determinado período, uma grande marca pode literalmente dominar o G1 – comprando máximos possíveis de impressões (com programmatic guaranteed) de modo que qualquer pessoa que acesse o portal se depare com a marca várias vezes no dia.
Isso gera ubiquidade similar à de patrocinar todos os intervalos da TV. Claro que deve ser feito por períodos limitados, para não saturar, mas em momentos como “semana de lançamento” faz barulho.
Grandes anunciantes também devem aproveitar o Estúdio Globo para criar formatos inovadores: o G1 permite coisas como hubs de conteúdo patrocinado com dados interativos, quizzes, simuladores, etc., que engajam muito.
Uma montadora grande, por exemplo, pode fazer no G1 um especial “Escolha seu carro ideal” onde o leitor interage e no final recebe sugestão de um modelo patrocinador – isso mistura editorial e interatividade, deixando uma impressão forte.
Do lado técnico, grandes empresas podem usar análise de dados da Globo para otimizar. A Globo certamente oferece relatórios consolidados: ex, a campanha digital mostrou que a marca teve X% de share of voice nas notícias de economia.
Esse tipo de dado estratégico ajuda a calibrar investimento entre portais e outros meios. Ademais, para grandes que têm muitas linhas de produto, dá para setorizar campanhas: ex, um conglomerado pode anunciar sua divisão de varejo em notícias de consumo, sua divisão financeira em notícias de economia, cada com identidade visual própria, mas tudo gerenciado centralmente.
No geral, para grandes marcas, estar no G1 é obrigatório pela audiência e imagem – então a estratégia foca em como estar melhor: inovar em formatos, garantir máxima visibilidade nas horas críticas (um banco quer seus anúncios em toda página quando sai a notícia de corte de juros, por exemplo) e complementar as mensagens de outras mídias (usando o G1 para aprofundar informações que na TV ficaram em teaser). Pense no G1 como o jornal nacional online – nenhuma grande marca quer ficar fora das páginas de um dos sites mais acessados do país.
(Analogias finais: Se compararmos os três canais Globo: a TV Globo é um megafone que alcança todo mundo de uma vez; o Globoplay é um conversador inteligente que fala individualmente com cada um no melhor momento; e o G1 é uma vitrine interativa onde as pessoas vão se informar e você pode expor sua marca ao lado das notícias.
A combinação desses três – megafone + conversador + vitrine – cria uma estratégia de comunicação completa. Agora, para diferentes portes: o pequeno pode começar usando a vitrine local (G1 regional) e aos poucos pegar o megafone em eventos do bairro (TV local) e conversar segmentado (Globoplay) com clientes; o médio equilibra uso do megafone em ocasiões importantes, bastante do conversador para nichos e está sempre presente na vitrine digital; o grande usa tudo simultaneamente para dominar atenção em todos os contextos.)
Comparativo de Formatos e Meios de Contratação
Para resumir as opções, a tabela abaixo compara os principais formatos publicitários em cada canal (TV Globo, Globoplay, G1) e como contratá-los. Isso ajuda a visualizar onde faz sentido para cada porte de empresa investir e através de qual plataforma ou contato:
Formato Publicitário | TV Globo (TV Aberta) | Globoplay (Streaming) | G1 (Portal de Notícias) |
---|---|---|---|
Comerciais de TV (vídeos 15”/30” nos intervalos) | – Disponível: Sim. Exibição nacional ou regional nos breaks comerciais da programação. – Como comprar: Contato com Globo Ads (time comercial) para plano nacional; ou via afiliadas/Globo SIM para pacotes locais. – Indicados para: Médias e grandes (nacional); pequenas (via inserções locais). Vantagem: alcance massivo imediato. | – Disponível: Parcial. Globoplay exibe vídeos publicitários (pre/mid-roll), mas não “intervalos” como na TV linear. Os comerciais clássicos são adaptados como anúncios de streaming. – Como comprar: Programaticamente via GAMA ou negociação direta de inventário de vídeo. (Em transmissões ao vivo via Globoplay, os comerciais tradicionais podem ser substituídos pelo DAI segmentado). – Indicados para: Todos os portes (pode-se usar o mesmo vídeo da TV na web). Vantagem: segmentação do mesmo comercial para públicos diferentes. | – Disponível: Não se aplica no formato linear. (Porém, G1 suporta vídeos ads em notícias – ver abaixo – que equivalem a comerciais digitais). – Como comprar: – – Indicados para: – |
Inserções em Programas (merchandising dentro de conteúdo) | – Disponível: Sim. Ações de merchandising, citações ou uso de produto em novelas, programas de auditório, reality shows etc. – Como comprar: Negociação via Estúdio Globo e área comercial, geralmente como parte de projetos especiais. Afiliadas também oferecem merchans em programas locais. – Indicados para: Médias e grandes (a integração requer investimento e alinhamento criativo). Vantagem: alta credibilidade e engajamento orgânico do público. | – Disponível: Não exatamente. O Globoplay reproduz conteúdos gravados (que já podem conter merchans feitos na produção original para TV). Não há inserção nova exclusiva no streaming além de formatos como Pause Ad. – Como comprar: – (Merchandising não é um formato comprado no player do Globoplay, e sim produzido na obra em si). – Indicados para: – (Considerar Branded Content digital em vez disso). | – Disponível: Não. Em portais, o análogo seria conteúdo patrocinado (listado abaixo). |
Branded Content / Conteúdo Patrocinado (histórias, quadros ou matérias envolvendo a marca) | – Disponível: Sim. Quadros patrocinados em programas, minisséries de marca, ações especiais integradas à programação da TV. – Como comprar: Via Estúdio Globo – equipe desenvolve projeto customizado. Pode incluir roteiro, participação de elenco da Globo, crossmedia TV+digital. – Indicados para: Médias e principalmente grandes (projetos nacionais). Afiliadas permitem projetos locais para pequenas/médias. Vantagem: associação positiva e conteúdo engajador que não parece publicidade tradicional. | – Disponível: Sim. Pode ser uma série ou documental patrocinado no catálogo Globoplay, ou inserções de marca no contexto digital (ex.: Pause Ads contextualizados). – Como comprar: Via Estúdio Globo ou Globo Ads (soluções digitais). Muitas vezes faz parte de um pacote 360° incluindo TV e portal. Ex.: marca patrocina websérie exclusiva e aparece nos créditos e promos. – Indicados para: Grandes (nacional) ou médias (segmentado). Vantagem: atingir usuários on-demand com conteúdo relevante da marca, sem interrupção. | – Disponível: Sim. Matérias patrocinadas, especiais multimídia, infográficos no G1 sob medida para o cliente. – Como comprar: Via Estúdio Globo ou equipe de branded content da afiliada (para G1 regional). Inclui produção editorial e veiculação. Pode ser artigo avulso ou série de conteúdos com seção própria. – Indicados para: Médias e grandes (investimento relativo à produção). Vantagem: engajamento profundo; a marca entrega informação útil e constrói autoridade junto ao público do portal. |
Mídia Programática / Display Digital (banners, vídeos e outros anúncios gráficos) | – Disponível: Não se aplica a TV linear (não há compra automatizada em TV tradicional). (Obs.: Mídia programática de TV está emergindo via addressable TV, mas no contexto Globo, isso ocorre no streaming DAI.) | – Disponível: Sim. Globoplay web/app têm espaços de display limitados (ex.: banner na homepage do app) e vídeos publicitários que podem ser comprados via programmatic. – Como comprar: Via GAMA (marketplace programático) ou outras DSPs conectadas. Permite segmentar por perfil GloboID, horário, device (CTV, mobile, desktop). – Indicados para: Todos os portes – programático é escalável ao orçamento. Pequenos podem dar lances baixos para segmentação estreita; grandes podem comprar em massa. Vantagem: automação e otimização em tempo real, com dados ricos da Globo. | – Disponível: Sim. Grande variedade de banners (topos, laterais, rodapés) e vídeos outstream no G1, acessíveis via compra programática ou direta. – Como comprar: Programático (GAMA ou AdExchange) – para anúncios segmentados, retargeting, etc. Direto via Globo Ads – para reservar posições premium (home, editorias) por período definido ou quantidade de impressões. – Indicados para: Todos os portes. Pequenos/PMEs podem usar plataformas self-service para atingir público local no G1; grandes anunciam em alta escala e visibilidade. Vantagens: segmentação fina (por local, interesse, comportamento) e variedade de formatos (estáticos/animados). |
Publicidade Nativa (anúncios integrados ao conteúdo do meio) | – Disponível: Parcial. Na TV, o similar seriam ações de merchandising/branded content (já descritos). Não há “conteúdo escrito” na TV, então formato nativo se confunde com o item acima. | – Disponível: Limitado. Globoplay não possui feed editorial para native ads escritos. Contudo, Pause Ads podem ser vistos como análogo visual nativo (formato integrado à ação do usuário). – Como comprar: Via Globo Ads (novos formatos). É um produto exclusivo negociado diretamente, não programático. – Indicados para: Grandes inovadores. Vantagem: alta aceitação do usuário (não intrusivo) e possibilidade de segmentação contextual. | – Disponível: Sim. As matérias patrocinadas no G1 são um exemplo de publicidade nativa (conteúdo de marca apresentado no formato editorial do site). Além disso, há widgets patrocinados (ex: um bloco “Dica do Dia” com sponsor) que se misturam ao conteúdo. – Como comprar: Via Estúdio Globo (para conteúdo) ou Globo Ads (para widgets/links patrocinados em páginas). – Indicados para: Médias e grandes. Vantagem: formato que não é ignorado como banner – o leitor interage por interesse genuíno no tema, gerando maior atenção à mensagem da marca. |
Publicidade Segmentada (Targeting Específico) (ex.: Globo DAI no streaming ao vivo) | – Disponível: Não na transmissão linear normal (todos veem o mesmo comercial na TV aberta). Segmentação na TV tradicional ocorre apenas pela divisão regional de afiliadas (geográfica). | – Disponível: Sim! Globo DAI permite segmentar anúncios nos canais ao vivo do Globoplay. Além disso, toda a entrega de vídeo programático no Globoplay é segmentada por usuário (por login). – Como comprar: Globo DAI é contratado via Globo Ads como pacote de segmentação (por exemplo, escolher perfil demográfico ou clusters de interesse). A entrega ocorre dinamicamente no streaming. Segmentação por interesse/behavior no VOD é configurada via GAMA (programático) . – Indicados para: Médias e grandes (DAI tende a exigir volume de compra maior); pequenas podem aproveitar segmentação via programático comum. Vantagem: personalização do anúncio – cada usuário pode ver um comercial diferente durante a mesma programação, maximizando relevância e eficácia. | – Disponível: Sim, através da compra digital. No G1, segmentação é parte da mídia programática: pode-se mirar por região, horário, interesses (ex: quem lê editoria de esportes), dispositivo, etc. – Como comprar: Via plataformas de DSP definindo os critérios, ou pedindo à Globo pacotes de audiência (ex: “quem acessa cadernos de economia e tem 25-34 anos”). – Indicados para: Todos os portes (segmentação afinada é benéfica para otimizar qualquer orçamento). Vantagem: foco no público-alvo exato, evitando dispersão e aumentando ROI. Ex.: um anunciante de turismo mostra anúncios só para leitores do G1 que buscaram notícias de viagens, aumentando chance de conversão. |
Legenda: TV Globo – negociação mais tradicional, envolvendo equipe comercial; Globoplay – formatos digitais inovadores e compra automatizada; G1 – publicidade digital versátil com display e conteúdo. Cada “X” indica disponibilidade e a forma de contratação recomendada. As empresas devem selecionar os formatos alinhados a seus objetivos e porte, sempre podendo combinar vários deles em uma estratégia unificada.
Conclusão
Anunciar nos canais da Globo – TV Globo, Globoplay e G1 – pode parecer desafiador pela variedade de opções, mas é justamente essa diversidade que permite uma solução sob medida para cada empresa.
Recapitulando em linhas gerais: pequenas empresas devem começar focando no alcance local e segmentado (afiliadas para TV; Globo SIM e programático para digital), médias empresas combinam estratégias regionais e nacionais segmentadas, aproveitando formatos criativos para se destacar, e grandes empresas alavancam todo o ecossistema Globo de forma integrada, garantindo presença massiva e simultaneamente personalizada.
Uma analogia final útil: imagine a Globo como um grande shopping center de mídia. A TV Globo seria a praça central, sempre lotada – quem anuncia ali, especialmente uma loja grande, chama atenção de praticamente todos os visitantes.
O Globoplay são as lojas especializadas, onde você atende clientes específicos com ofertas sob medida – ideal para abordar interesses individuais, quase como um vendedor que reconhece o cliente e oferece o produto certo.
E o G1 são as vitrines e banners espalhados pelos corredores – às vezes discretos, às vezes enormes como fachadas, influenciando as decisões enquanto o público percorre as informações.
Nesse shopping, há espaço para o quiosque do pequeno empreendedor e para a âncora de departamento das multinacionais. Cada um, no seu orçamento, consegue montar sua vitrine e atrair seu público.
Por fim, vale lembrar a força da marca Globo: estar associado a ela traz credibilidade imediata. Pesquisas mostram que os portais Globo e a TV são percebidos como meios confiáveis pelos brasileiros, o que reflete positivamente nos anúncios veiculados. Portanto, investir nesses canais não só alcança audiência, mas também constrói reputação.
Esperamos que este guia tenha esclarecido os caminhos para anunciar na TV Globo, Globoplay e G1. Ao alinhar os formatos e canais certos com os objetivos e porte da sua empresa, é possível criar campanhas eficientes, criativas e de grande impacto, aproveitando todo o potencial do universo Globo. Boa campanha!
Fontes Oficiais e Referências:
- Globo Ads – Plataforma de Soluções em Publicidade da Globo
- Rede Globo – Informações institucionais sobre alcance da TV e afiliadas
- Notícias do mercado publicitário (Propmark, Meio&Mensagem) – Novidades como Globo DAI e formatos de branded content
- Plataforma Gente (Globo) e Negócios SC (afiliada NSC) – Dados de audiência e cases de portais G1, GE, Gshow
- Comunicação da Globo – Lançamento do Pause Ads e inovações em streaming
- Globo SIM – Notícias em afiliadas sobre a ferramenta para PME (ex.: TV Gazeta ES)
- 8Milímetros Blog – Análise da democratização dos anúncios Globo para pequenos negócios
Referência para livros e trabalhos acadêmicos
RICHARDSON, Maikon. Como Anunciar na Globo, Globoplay e G1: Guia completo. Disponível em: https://maikon.biz/como-anunciar-globo-globoplay-g1. Acesso em: 11/05/2025*
*Troque pela data de acesso que você fez

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